Blog Biossegurança | Cristófoli

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Apresentação da Empresa Fundada em 1991, a Cristófoli Equipamentos de Biossegurança é empresa líder em vendas de autoclaves de mesa no mercado nacional, já fabricou mais de 240 mil autoclaves para o Brasil e para mais de 30 países para onde exporta parte de sua produção. Os equipamentos fabricados pela Cristófoli são altamente funcionais, combinando tecnologia, design e sistemas diferenciados para atender cada vez melhor os seus clientes. Administrada pela família Cristófoli, tem sua sede na Rodovia BR-158, nº 127, em Campo Mourão, Paraná, Brasil. Fabricante e importadora de produtos para a saúde, a empresa tem vários diferenciais que a fazem uma das melhores do Brasil. Visão Ser referência mundial na área de saúde por crescer com criatividade, lucratividade e respeito às pessoas. Missão "Desenvolver soluções inovadoras para proteger a vida e promover a saúde". Histórico A Cristófoli se destaca por sua criatividade e inovação que há mais de 20 anos ajuda a construir a nossa história com invenções e produtos revolucionários para proteger a vida e promover a saúde. Certificações A conquista de um certificado é a aprovação para um sistema de gestão baseado em normas internacionais. É uma moderna ferramenta de administração e marketing que atesta a eficiência da empresa em determinada área para seus acionistas, clientes e mercado. Entretanto, para que uma empresa possa ser certificada, primeiramente um sistema de gestão deve ser implantado. Um sistema de gestão normatizado é a ferramenta mais moderna que existe para administrar informações, processos e pessoas envolvidas com uma ou mais atividades da empresa visando aumentar efetivamente sua eficiência. Clique nos certificados para visualizá-los. CERTIFICAÇÃO ISO 13485:2004 TUV MINISTÉRIO DA SAÚDE: AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DA EMPRESA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO MOURÃO: ALVARÁ DE LICENÇA LICENÇA SANITÁRIA E DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ: LICENÇA DE OPERAÇÃO CERTIFICADO DE REGISTRO ANVISA - EMBALAGEM PARA ESTERILIZAÇÃO CERTIFICADO DE REGISTRO ANVISA - EMBALAGEM PARA ESTERILIZAÇÃO - 10363350016 CERTIFICADO DE REGISTRO ANVISA - AUTOCLAVES CERTIFICADO DE REGISTRO ANVISA - CUBA DE ULTRASSOM Fundação Educere A Fundação Educere é um Centro de Pesquisas e Desenvolvimento na área de biotecnologia, cujo foco principal é a incubação de empresas a partir de um projeto social inovador que atua na formação de jovens com potencial empreendedor. A instituição fornece suporte para o desenvolvimento de novos negócios voltados para a difusão e transferência de tecnologia na área biomédica, e é referência em pesquisa e desenvolvimento de produtos inovadores e que agregam valor tecnológico, que estão presentes em todo o território nacional e em diversos países da América, Ásia e Europa. Visão Tornar Campo Mourão referência em pesquisa e desenvolvimento de produtos de saúde. Missão Descobrir e potencializar novos talentos para desenvolver um mundo melhor.

A leishmaniose visceral avança não somente no Rio de Janeiro como também em outras localidades.Em Bauru SP, por exemplo, Foram  computados 38 casos em 2011 com 3 óbitos.É uma doença infecciosa cujo agente é um parasita  Leshmania donovani e suas subespécies , transmitida pelo mosquito palha (várias espécies do flebotomídeo Lutzomya). Há vários reservatórios naturais, mas pelo seu número e proximidade com o homem o mais importante é o cão doméstico.Estima-se que por ano são 500 mil novos casos em todo o mundo e que 90% dos casos ocorrem em Bangladesh, Brasil , Índia e Sudão.No homem

Sintomas

Os principais sintomas da leishmaniose visceral são: febre intermitente com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos.

Diagnóstico

O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações que podem pôr em risco a vida do paciente. Além dos sinais clínicos, existem exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico.

Quais os sintomas que um cão com Leishmaniose Visceral pode apresentar  no  cão?

Os sintomas são  variáveis.  Lesões de pele, acompanhadas de descamações e, às vezes, úlceras, além de perda de peso são os sintomas mais comuns. Alguns cães apresentam um crescimento exagerado das unhas e também dificuldade de locomoção. Em um estágio mais avançado, há o comprometimento do fígado, baço e rins, podendo levar o animal à morte.
Devido à variedade e à falta de sintomas específicos, o Médico Veterinário é o único profissional habilitado a fazer um diagnóstico preciso.

 Como  prevenir a Leishmaniose Visceral nos cães?O combate ao mosquito, com o uso de inseticidas no ambiente e de repelentes nos cães, associado às práticas de educação da população em relação à posse responsável e controle da natalidade canina, identificação rápida e controle dos reservatórios e emprego de medidas de saneamento básico eram, até então, as únicas medidas de controle da enfermidade. Atualmente, já existe uma vacina disponível que protege os cães, evitando o desenvolvimento da doença. Infelizmente somente disponível na rede privada. Porém não se deve descuidar das outras medidas acima descritas.
O combate conjunto é a forma mais importante de prevenir a doença, nos cães e no homem. E ficar atento aos sintomas tanto nos cachorros como nas pessoas, para evitar piores consequências  individuais e coletivas.

Comentários Liliana Junqueira de P Donatelli

Vejam a Nota Técnica:

“SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL 
COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
DIVISÃO DE TRANSMISSÍVEIS E IMUNOPREVINÍVEIS 
GERENCIA DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES E ZOONOSES 
Rio de Janeiro, 9 de maio de 2012. 
NOTA TÉCNICA Nº 5/2012 – GDTVZ/DTI/CVE/SVEA/SVS-SESRJ 
Atenção: recomendamos o repasse desta Nota Técnica para as unidades de saúde e clínicas veterinárias nos municípios envolvidos, alertando os profissionais da área. 

Assunto: Intensificação da Vigilância para Leishmaniose Visceral no Estado do Rio de Janeiro 
Considerando a Nota Técnica nº 4/2011-GDTVZ/DTI/CVE/SVEA/SVS-SESRJ que alerta para aumento na ocorrência de casos de Leishmaniose Visceral Canina e Humana durante o ano de 2011 no Estado do Rio de Janeiro, apontamos para a manutenção e ocorrência de novos casos de Leishmaniose Visceral (LV) em cães e humanos, incluindo óbito, neste início de 2012. Portanto, reiteramos o alerta para necessidade de preparação/atenção pelos serviços de vigilância e assistência municipais, quanto ao enfrentamento de um novo ciclo de transmissão da doença em cães e seres humanos no estado. 
Durante os anos de 2011 e 2012 chegaram ao conhecimento da Vigilância Epidemiológica Estadual (GDTVZ) a ocorrência de casos de LV em 
cães nos seguintes municípios do Estado: 
– Município de Mangaratiba 
– Município de Maricá 
– Município de Niterói 
– Município do Rio de Janeiro 
– Município de Volta Redonda 
Quanto à ocorrência de casos de Leishmaniose Visceral, segundo data de início de sintomas e município de residência, em 2011 foram dois casos humanos: um em Volta Redonda e outro no Rio de Janeiro sendo o primeiro autóctone e o segundo indeterminado. Este ano, tivemos conhecimento de um caso autóctone no Município de Barra Mansa que foi a óbito. 
Lembramos que a Leishmaniose Visceral é uma zoonose transmitida pelo inseto vetor 
Lutzomyia longipalpis e, conforme comprovação científica, o cão faz parte do ciclo de transmissão da doença para o homem, sendo considerado um reservatório da doença e fonte de infecção para o ser humano. Desta forma, não é recomendado o tratamento do cão com a doença, sendo indicada a eutanásia destes animais. Diferentemente da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), não sendo recomendada a eutanásia do animal para fins de controle e prevenção da LTA, pois nesta não há comprovação científica, até o momento, de que o cão faça parte do ciclo de transmissão. 
As manifestações clínicas também são distintas no homem e no animal e, ainda, conforme a espécie de parasita Leishmania envolvida, no caso da visceral seguem os principais sinais clínicos: 
SER HUMANO – Definição de caso suspeito: 
Leishmaniose Visceral Humana – paciente com febre (por mais de 7 dias), palidez e hepato-esplenomegalia (é importante realizar palpação de fígado e baço). Maior atenção em pacientes menores de 10 anos de idade, porque a incidência de casos costuma ser maior nesta faixa etária. Nos exames laboratoriais complementares ao diagnóstico clínico é comum o aparecimento de anemia, leucopenia, plaquetopenia e aumento das enzimas TGO e TGP. 
CÃO – Definição de caso suspeito: 
Leishmaniose Visceral Canina – febre irregular, apatia, emagrecimento, lesões cutâneas (principalmente descamação, eczema e úlceras) em geral no focinho, orelhas e extremidades; conjuntivite, paresia do trem posterior, fezes sanguinolentas e crescimento exagerado das unhas (onicogrifose). 
Diante dos fatos apresentados e sendo o cão um sinalizador para possível ocorrência de casos em seres humanos, alertamos todos os profissionais e gestores do serviço para aumento no risco de ocorrência de casos de Leishmaniose Visceral Canina e Humana e reiteramos algumas medidas e fluxos que devem ser mantidos ou colocados em prática: 
Repasse desta Nota Técnica para as unidades de saúde e clínicas veterinárias nos municípios envolvidos, alertando os profissionais da área. Cada município deve acrescentar ao documento os contatos (e-mail e telefone) de suas vigilâncias municipais; 
Em caso de suspeição de caso de Leishmaniose Visceral Canina a notificação deve ser feita em 24 horas ao serviço de vigilância municipal (contatos: epidemio.resende@gmail.com; telefones – (24) 3360-5018/5019) e deste para o estadual. No caso de repasse para o estado devem ser utilizados os seguintes contatos: e-mail 
– vigambiental@saude.rj.gov.br; telefones – (21) 2333-3899/3842. Ressaltamos que o repasse da notificação por telefone e e-mail não desobriga que esta seja feita através dos instrumentos e fluxos já estabelecidos, a saber: por meio do preenchimento e digitação da ficha de EPIZOOTIA no SINAN; 
Tanto para Leishmaniose Visceral Canina quanto para a Tegumentar Canina é PROIBIDO o tratamento dos animais com produtos de uso humano, de acordo com a Portaria Interministerial n° 1.426 de 11 de julho de 2008. O uso desses medicamentos nos animais aumentaria o risco para seleção de parasitas resistentes ao medicamento, que é o mesmo utilizado no tratamento humano. Ainda, na LV canina é recomenda a eutanásia do animal; 
Para orientações quanto às ações de vigilância entomológica e encaminhamento dos vetores para identificação taxonômica, quando necessário, entrar em contato com o Centro de Estudos e Pesquisa em Antropozoonoses Máximo da Fonseca Filho (CEPA/LACEN/SVS/SES RJ) (e-mail – svs.cepa@saude.rj.gov.brcepa.nnutels@gmail.com; telefones – (21) 2332-8597 e 2332-8606), seguindo metodologia contida no Manual do Ministério da Saúde; 
Para confirmação diagnóstica do caso canino suspeito de Leishmaniose Visceral, amostras de sangue do cão devem ser coletadas e enviadas para o Lacen-RJ (e-mail –dgnnutels@saude.rj.gov.br e telefones – (21) 2332-8597 e 2332-8606), seguindo protocolos contidos no Manual do Ministério da Saúde; 
Observação: destacamos que a partir de dezembro de 2011 os exames para o cão passaram a ser o imunocromatográfico (teste rápido DPP), que uma vez positivo é feito o ELISA para confirmação. Contatar Lacen-RJ e Vigilância Ambiental para maiores orientações. 
Quando da suspeição de Leishmaniose Visceral Canina em áreas indenes, no primeiro caso, deve ser feita a identificação do parasita 
Leishmania chagasi para caracterização da mesma; 
Em caso de suspeição de Leishmaniose Visceral Humana, considerando que estamos em áreas indenes, solicitamos que a notificação seja feita em 24 horas ao serviço de vigilância municipal e deste para o estadual. No caso de repasse para o estado devem ser utilizados os seguintes contatos: 
e-mail – adtvz@saude.rj.gov.br; telefones – (21) 2333-3881/3878. Ressaltamos que o repasse da notificação por telefone e e-mail não desobriga que esta seja feita através dos instrumentos e fluxos já estabelecidos, a saber, através do preenchimento e digitação da ficha de NOTIFICAÇÃO de Leishmaniose Visceral no SINAN; 
Para confirmação diagnóstica do caso humano suspeito de Leishmaniose Visceral amostras de sangue do paciente humano devem ser coletadas e enviadas para o Lacen-RJ 
(e-mail – dgnnutels@saude.rj.gov.br e telefones – (21) 2332-8597 e 2332-8606), seguindo protocolos contidos no Manual do Ministério da Saúde; 
O tratamento de casos humanos de Leishmaniose Visceral deve seguir as orientações contidas no Manual do Ministério da Saúde, o qual fornece os medicamentos, cabendo à SES-RJ repassá-los aos municípios. A liberação do medicamento é feita através da apresentação da ficha de notificação e do pedido médico, para tanto os municípios devem entrar em contato com a Vigilância Epidemiológica estadual, Gerência de Doenças Transmitidas Vetores e Zoonoses, nos seguintes contatos: 
e-mail – adtvz@saude.rj.gov.br; telefones – (21) 2333-3881/3878; 
Para maiores informações entrar em contato através dos telefones:
Secretaria Municipal de Saúde de Resende/Serviço de Epidemiologia: (24)3360-5018/5019 e e-mail – epidemio.resende@gmail.com
Secretaria Estadual de Saúde-RJ:(21) 2333-3881/3878 e e-mail – adtvz@saude.rj.gov.br
ATENÇÃO: Recomendamos a divulgação desta Nota Técnica entre os demais setores e unidades de saúde pelos municípios que aparecem aqui listados com ocorrência de casos. Entretanto, considerando o deslocamento cada vez maior de pessoas entre cidades, estamos enviando o presente para ciência por todos os 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro.

Nos colocamos à disposição, atenciosamente,

PATRÍCIA GANZENMULLER MOZA 
Gerência de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses 

Comissão Municipal de Gerência de Risco Sanitário – CMGRS
Secretaria Municipal de Saúde de Resende
Direção de Vigilância em Saúde
Serviços de Vigilância Sanitária e Vigilância Epidemiológica
Rua Augusto Xavier de Lima, nº 251 – Jardim Jalisco – Resende, RJ
CEP 27510-090
Tel: (24) 3360-5033 / 3360-5147 / 3360-5018 / 3360-5019″

Autor

Bióloga, Mestre em Saúde Coletiva, Coordenadora do Projeto Biossegurança em Odontologia, e mais recentemente do Projeto Biossegurança Beauty& Body Art, ambos patrocinados pela Cristófoli. Já ministrou mais de 500 palestras sobre o tema Biossegurança em Saúde e participa ativamente de entidades dedicadas ao Controle de Infecção em Saúde e Interesse à Saúde. É consultora em Biossegurança em Saúde da Cristófoli.

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