Herpes – 2/3 da população carrega o Tipo 1 e 500 milhões o tipo 2
Depois que a pessoa se infecta, não há cura. O vírus pode permanecer atente durante anos antes de se manifestar novamente. Há indivíduos que simplesmente não reativam o vírus. Pouco se conhece sobre o vírus e ainda há muito o que temos a aprender sobre o herpes. Os mais comuns são o tipo 1 e tipo 2. O Herpes tipo 1 geralmente apresenta lesões na cavidade oral e o tipo 2 genitais. O gatilho é usualmente o estresse, pode ser físico, psicológico ou até mesmo um banho de sol.
O curso pode ser benigno, mas também trazer muito incômodo e ter consequências mais graves, em especial quando atinge os olhos, podendo levar inclusive à cegueira.
Com tantos infectados no mundo todo, conhecer melhor o vírus e ter formas mais eficientes de tratamento e controle de infecção seria uma ótima notícia.
Essa semana, pesquisadores da Universidade de Princeton em colaboração com o NIH (National Institute of Health) anunciaram progresso o entendimento da ativação do vírus associado a um complexo proteico que foi chamado de HFC-1.
HIV e Herpes
Outro fator de interesse é que indivíduos portadores de herpes tem maior risco de se infectar por HIV em situações de contágio. Compreender e minimizar a ação e reativação do Herpes poderá ser também uma forma de prevenir novas infecções por HIV.
Qual o benefício ?
O conhecimento do modo de expressão do vírus sua ação e reativação assim como a sua interação com outras substâncias, como o complexo proteico, abrem possibilidades de direcionar o desenvolvimento de novas terapêuticas.
Liliana Junqueira de P. Donatelli
Fonte NIH scientists advance understanding of herpesvirus infection
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