A higiene da mãos dos profissionais é um antigo desafio dos controladores de infecção, seja nos hospitais ou em outros ambientes de prestação de serviços de saúde.
Ficou comprovada a maior eficiência dos antissépticos em solução alcóolica, em mãos livres de sujidade visível, quer pela sua atividade ante os microrganismos, quer pela sua facilidade de uso e rapidez em relação à tradicional lavagem de mãos com água a sabonete líquido.
Porém um recente estudo demonstrou que em profissionais que atendem a pacientes contaminados pela bactéria Clostridium difficile a situação é diferente. Mesmo com o uso de preparações alcóolicas, cerca de um quarto dos profissionais carregava a bactéria em suas mãos.
Por quê?
O Clostridium difficile possui a habilidade de esporular, tornando-o muito mais difícil de se eliminado como o próprio nome já sugere.
O quê fazer?
Na realidade não se sugere uma nova reformulação em relação à higiene das mãos com álcool a 70%, mas sim, nas situações onde há contaminação (ou uma forte suspeita) pelo microrganismo Clostridium difficile, a higiene das mãos deve ser realizada através da lavagem com água e sabão.
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Liliana Junqueira de P. Donatelli