(Imagens: freedigitalphotos)
QUEM? Crianças de 12 a 23 meses e 29 dias.
POR QUÊ? Quando uma vacina é implantada pelo governo, a situação mais comum é focar as populações sob maior risco de contrair a doença, e que vão se beneficiar mais da vacina. A exemplo do que aconteceu com a vacina de Hepatite B (hoje disponível para todos os profissionais de risco e todas as pessoas até 49 anos), é possível que a faixa etária seja ampliada. É um planejamento estratégico, fazer o máximo com o dinheiro e recursos disponíveis.
Neste mês, 13 Estados estão começando a vacinar as crianças contra a hepatite A. O Amapá, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins têm a meta de, juntos, imunizar 1,1 milhão de crianças em um ano.
O Ministério da Saúde incluiu, no fim de julho, a vacina no calendário nacional de imunização do Sistema Único de Saúde, porém, os estados têm autonomia para decidir quando começam a vacinar. Segundo o Ministério da Saúde, todos os estados receberam as vacinas, que inicialmente serão aplicadas em dose única, com monitoramento para identificar a necessidade de uma segunda dose.
A hepatite A normalmente é benigna e raramente apresenta uma forma grave. A infecção é mais comum em crianças até 13 anos, mas quando acontece em adultos costuma ser mais grave. No Brasil, o Ministério da Saúde e a OMS (Organização Mundial da Saúde) estimam que ocorram por ano 130 novos casos a cada 100 mil habitantes.
A vacina contra hepatite A é segura e praticamente isenta de reações adversas. Converse com seu médico.
E não esqueça: lavar as mãos evita também a hepatite A, pois a transmissão é orofecal.
Se você for a algum lugar onde as condições sanitárias são incertas, ou em praias superlotadas no verão onde o abastecimento de água esgoto foi comprometido, prefira água mineral só em garrafa ou refrigerantes e sucos industrializados em garrafas ou latas abertas na sua frente, não use bebidas com gelo (que podem ter sido produzidos com água de procedência duvidosa) e não se alimente de frutas e legumes crus nesses locais.
Liliana Junqueira de P.Donatelli
Fonte: Ministério da Saúde e CDC