Dia Nacional do Controle de Infecções Hospitalares – 15 de maio – um tributo a Ignaz Semmelweis o médico austro-húngaro que mostrou a importância da higiene das mãos como forma de prevenção.
Marco histórico
Foi nesta data que Semmelweis introduziu a prática da lavagem das mãos no hospital em Viena no qual trabalhava, e que possibilitou a queda significativas das infecções em puérperas. Para saber mais sobre Semmelweis leia o post em sua homenagem.
O que é considerada uma infecção Hospitalar?
A lei 2616/ de 1998 que Institui o programa de Controle de Infecção Hospitalar, define como sendo “aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares”.
Mais modernamente o conceito foi ampliado para IRAS: Infecções relacionadas ao atendimento em saúde, porque desta forma inclui também as infecções associadas a atendimentos ambulatoriais, como por exemplo serviços odontológicos, médicos ambulatoriais entre outros.
Indicadores de Infecção Hospitalar
São índices padronizados e medidos pela CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) como instrumento de avaliação e servem como orientador para implementar medidas de prevenção específicas. Embora o índice desejado seja zero, é impossível alcançá-lo porque mesmo com o mais rígido controle de infecção, elas podem ocorrer por características próprias de cada paciente. Portanto, indicadores baixos já são motivo de grande celebração. Segundo o Ministério da Saúde a estimativa é que atua de infecção hospitalar seja de 5% a 14% do total de internações.
O que é um índice aceitável?
Os procedimentos hospitalares diferem imensamente: de cirurgias de grande porte em áreas contaminadas a procedimentos eletivos com tempo reduzido, pacientes saudáveis a idosos em UTI ou tratamento de câncer, entre outras variações. Por isso o aceitável muda de acordo com a categoria de cada procedimento.
Profissionais de Saúde o que nos cabe?
Embora cada ambiente de atendimento à saude tenha suas características é fundamental que cada gestos conheça a sua realidade, a legislação pertinente e as recomendações cabíveis para implementar cada vez mais a biossegurança dentro da sua realidade, proporcionando segurança ao paciente e segurança ocupacional.
Assista ao Webinr promovido pela ANVISA – 16 de maio às 10 horas
Como os gestores dos serviços de saúde podem contribuir para o control das infecções?
Com Dr Alex Marques – Diretor executivo do Hospital Nossa Senhora das Graças, Curitiba PR
Dr Alexandre Rodrigues Ferreira – Superintendente do Hospital das Clínicas da Universidade Federal e Minas Gerais
Dr Gilberto Costa Teodozio – Diretor Geral do Complexo de Doenças Infecciosas Dr Clementino Fraga João Pessoa PB
Dr Jerônimo Gonçalvez de Araújo Diretor Médico do Hospital São Lucas: Aracaju SE
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Celebremos!
Liliana Donatelli