Foto: Créditos BBC.
O novo coronavírus, foi identificado na Holanda em um paciente saudita de 60 anos, que não resistiu e foi a óbito durante o tratamento.
Um segundo paciente esta em tratamento em Londres para onde foi transferido do Qatar. O homem de 49 anos, inicialmente saudável, havia estado na Arábia Saudita e voltou ao Qatar (seu país de origem), onde apresentou os primeiros sintomas. Os micro-organismos isolados entre os dois pacientes apresentaram 99,5% de similaridade.
A doença é muito semelhante nos sintomas à SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave – sigla em inglês), cujo vírus pertence à extensa família Coronoviridae assim como o novo vírus e o responsável pelo resfriado comum.
O novo vírus parece atuar de forma diversa dos outros coronavírus conhecidos em humanos.
A Organização Mundial da Saúde e demais autoridades estudam o vírus e seus efeitos, para avaliar a ameaça que o vírus pode representar. Baseado no que foi encontrado até o momento, não foi recomendada nenhuma restrição em relação a viagens.
A SARS, que em 2003 se alastrou pelo mundo e causou centenas de mortes, se dispersava de modo mais consistente. As equipes que prestaram atendimento aos doentes foram drasticamente atingidas pela doença durante a pandemia.
Todas as medidas de contenção foram tomadas para evitar a transmissão da doença, em função da sua gravidade e pelo fato de se tratar de um agente novo. Não há nenhuma evidência para suspeitar que isso tenha ocorrido.
Os coronavírus, assim como outros micro-organismos, são capazes de sofrer mutações genéticas que os capacitam, por exemplo, a infectar diferentes espécies das originais. Isto explica o porquê da transmissão de certos agentes que inicialmente só acomentiam dos animais passarem a infectar humanos, fato que vem ocorrendo com uma certa frequência nos últimos anos.
O pequeno número de casos e falta de transmissão sustentada do vírus parece não representar uma grande ameaça.
As autoridades continuam a investigar o caso atrás de maiores informações sobre o novo vírus.