Nesta quarta-feira a Polícia Civil do Paraná fechou um banco de ossos clandestino em Londrina.
Após a regulamentação dos bancos de ossos e tecidos humanos, houve maior oferta de produtos e ficou mais fácil para encontrar.
Se você utiliza ossos para cirurgias, aumente os cuidados. O material deve ter registro na ANVISA e o fornecedor legalizado apto a emitir nota fiscal do produto. Confira todos os documentos e desconfie de qualquer irregularidade. Guarde todos os documentos pertinentes e anote as informações na ficha do paciente. É necessário a rastreabilidade do produto e você deve ter toda a documentação que a possibilite.
Usar ossos que não tenham procedência garantida, além do risco de infecção, aquisição de doenças e rejeição (do implante por exemplo), pode haver problemas do ponto vista legal.
O superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, explica que apenas seis bancos de ossos estão aptos a fornecer esse tipo de material no país. Um deles fica em Curitiba e é vinculado à Universidade Federal do Paraná. Procure informar-se da localização, disponibilidade e transporte até você.
A vigilância sanitária do Paraná promete intensificar a vigilância destes materiais. Durante as fiscalizações, os técnicos das vigilâncias sanitárias municipais vão solicitar documentos que atestem a procedência do material. Além disso, serão verificadas as condições de higiene e armazenamento dos tecidos ósseos. Caso seja encontrada alguma irregularidade, o serviço será autuado e estará sujeito a sanções sanitárias.
DENÚNCIAS – A Secretaria da Saúde também solicitou ao Conselho Regional de Odontologia (CRO-PR) e à Associação Brasileira de Odontologia (ABO) que alertem seus membros associados sobre essa prática de comércio ilegal de ossos.
No caso do Paraná, as denúncias devem ser encaminhadas através do site www.saude.pr.gov.br (Ouvidoria) ou pelo telefone 0800 644 4414.
Olho Vivo!
Liliana Junqueira de P Donatelli